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15/07/2025
Livro – Família: Tudo Começa em Casa

Consultas Terapêuticas Ampliadas – Intervenção e Rabiscos com Famílias
Angela May
Mônica Lazzarini F. Valente
“O psicanalista deve reconhecer com tristeza e compaixão que entre as piores e mais debilitantes perdas humanas é a capacidade de estar vivo para a nossa própria experiência – em cujo caso perdemos uma parte da nossa qualidade humana.” (Ogden, 2010, p.43)
Ainda encantadas com o projeto de Consultas Terapêuticas Ampliadas, gestado e nascido no início da pandemia e, agora funcionando como um Coletivo de Psicanalistas, nos indagamos sobre atendimentos realizados com famílias.
Passados quase três anos podemos dizer que os treze analistas implicados no projeto, muito aprenderam. O dispositivo tecnológico veio para ficar e permitiu novos rabiscos com nossos pacientes. O momento histórico vivido fez eclodir a nossa criatividade, mesmo jogados na total incerteza. O que era certo tornou-se incerto. O desamparo se fez presente. O que seria do nosso futuro como psicanalistas? Como este momento histórico afetaria as pessoas? As incertezas desencadearam nosso lado criativo motivando-nos a desbravar novos territórios, clareando as nossas dúvidas. Foi um momento de descontinuidade, um hiato entre passado e presente, onde nos permitimos romper com o conhecido e abraçar o desconhecido.
Janine Puget, (2015) em seu livro, “Subjetivación discontinua e Psicolanálisis – Incertidubre y certezas” discute o Princípio da Incerteza. O princípio abraça o imprevisto e o incerto, desafia a onipotência das certezas ilusórias, dando espaço ao novo. Naturalmente, isso gera angústia, uma vez que sempre buscamos algum grau de previsibilidade, mesmo que ilusória.
Ao batizarmos nosso projeto de “Consultas Terapêuticas Ampliadas”, projeto este realizado on-line e com até cinco consultas, estabelecemos uma conexão profunda entre passado, presente e futuro. Referenciamos o passado ao nos inspirarmos em Winnicott, trazendo consigo seu legado de sabedoria. No presente, encontramo-nos no ano de 2023, engajados em um processo contínuo de aprendizado, enriquecendo constantemente nosso repertório. E, olhando para o futuro, buscamos aprimorar nossas práticas e expandir nossos horizontes, cultivando uma abordagem terapêutica mais abrangente e eficaz, dentro da temática das consultas terapêuticas.
Curiosamente e, não por acaso, duas analistas do Projeto escutaram demandas de possíveis intervenções familiares, apesar da busca por um atendimento individual. Quando afirmamos que isso não é um acaso, sabemos que elas têm experiência com atendimentos de família consolidado em suas práticas clínicas, o que de certa forma norteia a escuta de quem recebe esses pacientes.
A riqueza cultural do analista, a profunda compreensão teórica e a habilidade empática sensível, podem levar a resultados frutíferos e surpreendentes (Bolognini, 2008, p.22). Pensando na capacidade empática do analista, função crucial para as consultas terapêuticas, recorremos a autores como Freud, Ferenzci, Bollas e Bolognini e, sem dúvida, Winnicott.
Bolognini (2008, p.23) enfatiza que a empatia “requer principalmente separação e diferenciação , atenção e capacidade de manter operante o pensamento teórico ”. Logo percebemos que é bem diferente do que entendemos por empatia no senso comum.
Para Bolognini (2008, p. 38), a empatia do senso comum é revestida por uma áurea simplista, sentimentalista e romântica, que ele procura desmistificar. A empatia romântica não leva em consideração a separação entre objeto e sujeito.
Na psicanálise somos constantemente confrontados com a palavrinha alemã Einfülung (“sentir dentro”) – Empatia. O termo tem sua origem nos escritos dos Românticos de Jena, em particular o poeta Novalis (1798). Fizeram parte desse período tão fecundo poetas como Novalis, Goethe, Schiller, Fichte, Schlegel, entre outros.
Muito interessante que esse período, segundo a historiadora Andrea Wulf, também se refere à invenção do EU. Então não é por acaso que o pai da psicanálise, Freud, bebeu na fonte dos românticos.
O termo Einfühlung/Empatia é pouco associado a Freud por conta da tradução de Ernest Jones. No entanto nos textos de 1913 sobre o “O início do tratamento”, Freud assinala a importância da empatia, sendo ela essencial para a análise, associando-a à transferência positiva (Bolognini, 2008, p.44). Embora Freud tenha feito esta formulação, ele é ambivalente. Encara a contratransferência como algo que pode ser perigoso e acrescenta o quão delicado é se o analista perde a neutralidade. Atualmente temos um entendimento ampliado da contratransferência, usando-a ativamente como um instrumento ao nosso favor para poder compreender o que se passa com o paciente.
Ferenzci, como diria Kupermann (2019, p. 92), tem um estilo empático. Ferenzci questiona a psicanálise científica de Freud, dando importância aos afetos. Escreve o texto da elasticidade da técnica onde uma adaptação desta se faz necessária a partir das necessidades do paciente. A psicanálise de Ferenzci não é baseada apenas na interpretação. Ela preza por criar um ambiente seguro e receptivo. Esse ambiente poderia ser alcançado através da empatia e da genuína compreensão emocional do paciente, em vez de uma postura fria e distante. Ele fala do “tato” do analista, que é a habilidade de sentir e responder às necessidades emocionais do paciente. É mais, um “sentir com” do que dar uma interpretação.
Quando pensamos nas Consultas Terapêuticas de Winnicott, fazemos uso desta transferência positiva e da empatia desde o primeiro encontro com o paciente, promovendo uma hospedagem onde este possa se sentir livre para colocar o que lhe aflige.
Partindo das Consultas Terapêuticas de Winnicott, principalmente realizadas utilizando a técnica do Jogo do Rabisco com crianças, percebemos, intuitivamente, que nos atendimentos on-line com os adultos que chegavam ao Projeto, vários “rabiscos” iam sendo esboçados na tela. Um jogo pautado na atenção flutuante, operando quase que oniricamente no campo intersubjetvo, onde se dão trocas de conteúdos intrapsíquicos, de cada um, no entre, no espaço transicional. Com a tela dando um novo colorido, ampliando enormemente a abrangência da psicanálise.
Decidimos, então, em algumas situações, rabiscar junto com os pacientes, compondo com eles novas figuras que nos deram a oportunidade de ir dançando conforme a música.
Dois casos em especial nos chamaram a atenção. Em um deles a mãe é a que preenche a ficha do filho de quarenta e três anos e mantém uma conversa com a analista que faz o primeiro contato via WhatsApp com os pacientes. Na supervisão horizontal que fazemos semanalmente a analista comenta sobre este caso e como a mãe se mostrava aflita em relação a saúde emocional do filho. Ficou como um ponto de atenção, o qual ficou ecoando na mente da analista que atendeu o caso, pois o paciente era um adulto.
No outro caso, na tela, de relance, aparece o filho de uma paciente e concomitantemente ela falava sobre ele e de um possível diagnóstico que o nomeava encerrando-o neste lugar. Aproveitando este “rabisco na tela” a analista decide chamar este filho para uma próxima consulta e acaba sendo muito interessante esta intervenção.
Especificamente, neste atendimento, várias figuras foram surgindo destes “rabiscos virtuais”, aos quais a analista esteve sempre muito atenta. Esta teve a oportunidade de trabalhar com estes rabiscos, desvelando possíveis intervenções familiares, que foram para além do atendimento individual, e trouxeram questões importantes para poder colocar em marcha uma dinâmica familiar que, nitidamente, estava cristalizada e que enclausurava um dos seus componentes, deixando-o sem possibilidade de movimentação.
O intuito das Consultas Terapêuticas, de acordo com o texto Consultas Terapêuticas Ampliadas na Era da Pandemia, (Ferreira, A.; Gomes, A.C.; May, A., Valente, M.L.F. in Tosta, R. org., 2023, p. 209).
é retomar a linha de vida por algum motivo interrompida, oferecendo um cuidado com uma escuta que possa restituir a esperança. Por meio destas Consultas, paciente e analista trilham um caminho conjunto, buscando a recuperação do equilíbrio emocional e o resgate do desenvolvimento pessoal.
A seguir relataremos estes dois casos que foram muito interessantes, e onde foi feito um atendimento vincular dentro do dispositivo das Consultas Terapêuticas Ampliadas.
O primeiro caso se deu logo no início do Projeto, momento da pandemia, cheio de restrições ao convívio social, estreitando a convivência familiar e com isso ampliando conflitos outrora já existentes.
Pamela buscou o projeto muito angustiada com o filho de nove anos. Uma das suas primeiras palavras que imediatamente tocaram a analista foi a de que ele era Tody. Em um primeiro momento, a analista se sentiu meio perdida com o nome Tody, até que percebeu que esse não era o nome do menino, ela estava se referindo a classificação psiquiátrica TOD, CID 10 – F91.3, para Transtorno Opositor Desafiador. A mãe via TOD e não Lucas!
A mãe foi relatando sobre sua preocupação de que Lucas pudesse seguir o caminho disruptivo e errante do pai, do qual havia se separado há algum tempo. O pai era adicto e isso o tornava disruptivo, para não dizer agressivo.
Durantes essa primeira Consulta, enquanto a analista e Pamela conversavam, a voz de Lucas ecoava ao fundo, ocasionalmente ele surgia na tela. Como num jogo de rabisco, o cenário da dupla evocou na analista um vínculo que carecia de ajuda, parecia que ambos clamavam por um olhar cuidadoso e ampliado.
Contemplando esse movimento, a analista sugeriu à mãe que no próximo encontro, poderiam fazer o atendimento em conjunto. Esta pareceu preocupada, achava que talvez Lucas não concordaria. Combinaram que valeria a tentativa, considerando que ele se fez presente na tela e a mãe também havia compartilhado o seu profundo receio de que seu filho amado seguisse o caminho errante do pai.
No encontro seguinte, Pamela apareceu na tela sem Lucas, mas logo o chama. Eis que surge um Lucas animado parecendo querer conhecer a analista. A conversa foi seguindo e Lucas aparecia ao lado mostrando suas habilidades manuais de forma afetiva e alegre, demonstrando ser uma criança criativa através de construções feitas com palitos e papel.
A analista se encanta com o colorido da cena, fica curiosa para ver cada arte apresentada, e são muitas! Devolve para a dupla a percepção de que Lucas é um menino que vai muito além do TOD, a analista vê um menino talentoso, risonho e inventivo e coloca tudo isso em palavras. Capturado pelo olhar positivo da analista ele se anima e relata mais coisas que gostaria de mostrar, como andar de bicicleta fazendo manobras radicais.
Na sessão seguinte, Pamela entra sozinha na sessão on-line, mas logo se ouve um chamado, uma algazarra vinda do lado de fora da casa. A mãe, preocupada, leva a analista, que está no celular, para olhar o que estava acontecendo do lado de fora. Ambas, Pamela e analista, são surpreendidas pelas manobras radicais que Lucas fazia com sua bicicleta. Contemplam as peripécias do menino e podem admirar e falar sobre suas potencialidades esportivas. Aos poucos vai sendo resgatado um olhar mais afetivo para essa criança, sufocada pelas projeções do medo materno de que ele pudesse ser errante, igual ao pai.
No mundo subjetivo de Pamela, onde se encontram seus objetos internos e suas fantasias, pairava o fantasma de que Lucas poderia vir a ser disruptivo igual ao pai e futuramente adicto e traiçoeiro. Na medida em que a analista e Pamela puderam, durante as sessões, vislumbrar um Lucas desvinculado das projeções maternas terroríficas, o nó se desfez. A mãe passou a ver seu filho para além do Tod, vendo um menino de nove anos, agitado, criativo, alegre e habilidoso, sem o atravessamento da imagem do pai adicto, agressivo e traiçoeiro. Um novo destino pode ser oferecido ao Lucas. A alteridade é reconhecida nesse campo intersubjetivo, do entre, e mãe e filho puderam assim seguir mais livremente pelo trilho da vida. Essa experiência vivida no espaço transicional, onde à três, analista, mãe e filho, cada um com sua subjetividade, puderam rabiscar uma nova narrativa vincular promotora de novas identificações subjetivantes.
Trabalhar com essa família monoparental, foi muito enriquecedor, abrindo possibilidades para a consulta ser ampliada, incluindo outros elementos da família, para além do trabalho individual.
No segundo caso, uma mãe pedindo ajuda para o seu filho de quarenta e tres anos, algo ecoou desde o início como um certo estranhamento. A voz de uma mãe em desespero por ver o seu filho prostrado, e que havia flertado com a morte há pouco tempo. Fomos impactadas por esta fala e consultamos novamente a ficha de inscrição. No item referente ao “motivo da consulta” estava escrito apenas Conversa… Chama a atenção, no primeiro contato com o Sebastião, que ele estava, inicialmente, deitado em uma cama, mas rapidamente se levantou e sentou à mesa da sala de estar. O fato de estar deitado e logo se levantar chamou a atenção da analista. Ele diz que foi a mãe que procurou ajuda e passa a contar sobre si mesmo, sempre com a ajuda da analista. Esta percebe, desde o início, que havia certo desconforto. Sebastião pouco falava sobre seus afetos, limitando-se a relatar fatos corriqueiros sobre si. Os encontros eram “vazios”, como se o paciente não visse sentido naquilo que estava sendo feito, parecia estar apenas cumprindo um protocolo, possivelmente, para satisfazer a mãe. O trabalho com ele finalizou após dois encontros.
A analista preocupou-se, pois, neste flertar com a morte Sebastião deixou claro que a sua vida, naquele momento, pouco fazia sentido, embora falasse de ir morar no Sul, para reencontrar a família.
Surpreendentemente o trabalho não se encerrou, pois chegou mais uma mensagem da mãe do Sebastião. Dois dias depois do trabalho encerrado a mãe do Sebastião mandou uma mensagem solicitando para que fosse dada continuidade aos atendimentos do Sebastião, pois ela percebia que ele “não estava bem de jeito nenhum”, pediu para que a analista entrasse em contato com ele e agendasse uma nova consulta. Ela dizia “eu que convivo com ele percebo que ele não está com animo e não tem força para fazer nada, só fica deitado”. A analista decidiu, então, fazer um encontro vincular de mãe e filho, para que pudessem se ouvir. Sem dúvida, desde o início, este era o pedido, uma mãe pedindo socorro pelo seu filho, que com a morte flertava, e a mãe bravamente não se rendeu a esta, havia um pedido de socorro, que talvez tivesse que ter sido contemplado desde o início.
Foi importante no primeiro encontro vincular ouvir a mãe e entender as suas angústias em relação ao filho, e o Sebastião teve a oportunidade, também, de contar como estava se sentindo. Ficou claro que a mãe olhava para o filho atravessada pelas suas próprias crenças e modo de encarar a vida, e como impunha este modo de ser como o ideal para se viver, pois “para ela deu certo” (sic). O Sebastião claramente não estava sendo visto pela mãe, e possivelmente também não era visto por onde passava. No modo cordato de lidar com a vida e se adaptar, fazia-se invisível nos seus afetos, e sem saber o porquê, simplesmente abandonava os lugares, isto para a surpresa de todos, pois era visto como uma boa pessoa. Os atendimentos foram importantes para que o Sebastião fosse ouvido de um outro lugar, com as suas próprias crenças e desejos, podendo acolher as angústias da mãe sem ter apenas que se acomodar ao que, possivelmente, sentia como imposições que o amarravam. Mãe e filho nas Consultas Terapêuticas familiares abriram um canal de comunicação para saber um do outro. A “conversa” solicitada na ficha de inscrição aconteceu!
A decisão de atender a dupla veio costurada pela escuta inicial de que a mãe era quem tinha preenchido a ficha, havia um pedido de ajuda desde o início que ficou reverberando na analista. Foi interessante como o Sebastião teve interesse em continuar os atendimentos neste formato vincular. Nas Consultas falou com mais propriedade, pois lhe foi dado um lugar de fala, da própria fala, que não era mais através da voz da mãe.
Esta percepção dos pequenos detalhes, entendidos aqui como rabiscos, acontece desde o primeiro contato com os pacientes. A leitura da ficha do paciente, que já chega como primeiro “encontro” toma o nosso imaginário. No caso do Sebastião o motivo era “Conversa”. Quanta coisa pode se desvelar em uma “Conversa”.
Nas Consultas Terapêuticas sabemos que temos que ter a disponibilidade para um trabalho profundo, que será realizado em pouco tempo e, nesta perspectiva, é fundamental nos deixarmos tocar, desde o início, pelos pequenos detalhes. A nossa disposição psíquica neste trabalho vem atravessada profundamente pela empatia e intuição, pontos importantes de atenção.
Os casos que chegam ao Coletivo são diversos na sua complexidade, a disponibilidade e devoção do analista são condições essenciais para poder resgatar os pacientes de uma desesperança, às vezes profunda. Um trabalho de corpo e alma, que remete aos primeiros tempos de vida onde a devoção e entrega da mãe se faz necessária para poder decifrar a comunicação primitiva do bebê. Trabalhar neste estado de devoção favorece a intuição do analista, Bollas nos diz que “a intuição funciona de maneira bem sucedida porque o sujeito não vê o que ele está trabalhando e com o que está trabalhando” (Bollas, 1998 p.69). A intuição, desta maneira, está oculta e a pessoa que intui está inconscientemente apta a explorar. Estamos falando do trabalho inconsciente do analista onde este segue sua contratransferência que comunica sobre o paciente. E é neste registro que procuramos trabalhar.
Nas Consultas sabemos que temos que estar com todos os sentidos aguçados e atentos a todo sentir. O corpo do analista é colocado em cena com uma escuta que transcende aquilo que está sendo dito. Devemos permanecer atentos ao que sentimos desde o momento em que o paciente chega. Esse momento de chegada, como já foi mencionado, dialoga conosco desde a leitura da ficha de inscrição, e essas primeiras impressões sempre ecoarão.
Sergio Gomes (Gomes, 2012), referindo-se ao texto do Ogden “Do que eu não abriria mão”, citando Ferenczi, fala do gesto e da percepção onde o analista se abre com a sua mente e corporeidade para poder sentir o paciente dentro dele. Comenta isto fazendo referência ao trabalho com pacientes graves, que demandam muito do aparelho psíquico de pensar do analista. Importante ressaltar que as Consultas Terapêuticas não são indicadas para pacientes graves, porém, a escuta do analista trabalha neste registro, onde há toda uma disponibilidade implicada que se abre, desde o início para a escuta de uma comunicação primitiva, permitindo alcançar os pontos nevrálgicos que impedem a continuidade de ser. As Consultas Terapêuticas demandam muito do aparelho psíquico de pensar e de sentir do analista.
Nas Consultas o inédito se faz presente em cada encontro com o paciente, cada sessão é única e nos dispomos a receber e rabiscar com aquilo que chega, tornando o campo de trabalho um espaço transicional onde os corpos se entrelaçam em um sentir e pensar constante.
Bibliografia
BOLLAS, C. Sendo Um Personagem. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
BOLOGNINI, S. A Empatia Psicanalítica. Rio de Janeiro: Companhia de Fred, 2008.
BOLOGNINI, S. A empatia pscicanalítica. Revista Brasileira de Psicanálise, Rio de Janerio, 2010. 255.
FERREIRA, A. M. et al. Consultas terapêuticas ampliadas na era da pandemia. In: TOSTA, R. Consultas Terapêuticas: Modalidade de Clínica Psianalítica em Vários Contextos. São Paulo: EDUC-PIPEq, 2023. p. 209-227.
GOMES, S. Esta arte da psicanálise: conversando com Thomas H. Ogden. Podcast Nebulosa Marginal, Rio de Janeiro, 19 Abril 2021.
KUPERMANN, D. Por que Frenczi? São Paulo: Zagadoni Editora.
PUGER, J. Incertidumbre y certezas. In: ______ Subjetivación discontinua y psiconalisis. Buenos Aires: Lugar Editorial, 2015.
THOMAS, O. H. Do que não abriria mão. In: ______ Esta Arte da Psicanálise: sonhando sonhos não sonhados e gritos interrompidos. Porto Alegre: Artmed, 2010.
TOSTA, R. M. Consultas terapêuticas: modalidade de clínica psicanalítica em vários contextos. São Paulo: Educ.
WULF, A. Die frühen Roamtiker und die Erfindung des Ich. In: ______ Fabelhafte Rebellen. Alemanha: C. Bertelsmann.